E hoje um assunto tomou conta do
meu coração: a morte de um anjinho de 6 anos de idade, em Barra do Piraí, no
sul fluminense. A pergunta que não quer calar é por que tanta maldade? Qual a
ameaça concreta que uma criança indefesa representa para um adulto? Apesar de
atualmente a violência ter se generalizado, ao ponto de às vezes passar obsoleta,
estou chocada! O choque advém da forma como as pessoas tem se relacionado com
um bem tão precioso, como a vida humana. Nos noticiários o que mais se vê são
relatos de morte, e cada dia por motivos mais fúteis. Fico imaginando o
desespero desses pais, que estavam esperando mais um dia o filho chegar da
escola cheio de novidades para contar, e ele não chegou. De um sonho que se
apagou tão prematuramente, e não por vontade de Deus ou por uma fatalidade,
mas, sim por uma brutalidade que nenhum motivo (por mais desesperador que
seja), justificaria.
Dói pensar o quanto essa criança
sofrera, por saber que ia morrer, pelo medo de estar desprotegido, e sobretudo,
por não entender tamanha crueldade, já que a assassina era conhecida do garoto.
É intrigante e não menos
glorificante, atestar que Deus sempre fala conosco. O evangelho de hoje nos
chama atenção para a necessidade da vigília eterna dos nossos atos, quando
Jesus com tristeza em seu coração percebe que os seus discípulos serão presas
do inimigo. Assim, nós diariamente somos tentados a cometer algo que nos afasta
do projeto de Deus, e a nós cabe a difícil tarefa de vigiar-nos, sempre! A família
desse garoto que Deus possa consolar os vossos corações, porque é dupla dor:
perder o único filho e a explicação para tanta crueldade que não vem!!!
“E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”